De tudo que já experimentei
nesses últimos anos, conhecer uma casa de swing foi uma das melhores
experiências que já tive e convenhamos, já estava na minha lista há um tempão.
O responsável pelo convite foi meu namorado (é, eu tenho um desses agora),
frequentador assíduo, diga-se de passagem.
Fiquei mais tranquila em ir
depois que entendi que, uma vez estando lá dentro, transar com outras pessoas
não era uma obrigatoriedade.
Então me vesti num body (é como
um maiô) preto com renda decotado e uma saia preta. Não coloquei salto, queria
estar confortável e não chamar muita atenção, até porque meu cabelo já cumpre
essa função.
O namorado me buscou e passamos
ainda para buscar uma amiga sua. Já em frente à casa de swing, ninguém que
passa na frente pode imaginar que ali é um ambiente de entretenimento adulto.
Na entrada, um moço sério abriu o
portão. Do lado esquerdo um
estacionamento enorme e do lado direito uma área de lazer com piscina decorada
com aquelas luzes coloridas e uma varanda com mesinhas de bar e vasos de
plantas, mas antes de entrar e me deliciar com o que eu pudesse encontrar, uma
mesinha de tambor estava montada com uma roleta de drinks. Desceu para o play
tem que brincar, né?
Rodamos aquela coisinha vermelha
bonitinha e a sacana me presenteou com um líquido verde, de teor alcóolico altíssimo,
conhecida entre os consumidores de destilados como Fada Verde ou... absinto
Algumas curiosidades rápida sobre essa
bebida: ela era consumida já no século XV na Grécia Antiga (percebe que toda
putaria começa na Grécia?) como medicamento. A fonte que eu consultei afirma
que o nome da bebida vem do grego “apsinthion” que significa intragável (tem
toda razão). Passou por vários processos com acréscimo de outras ervas que
melhorassem seu amargor natural.
Em algum momento lá no início do
século XX, o Absinto chegou a ser proibido em Paris, mas, foi lá também que
popularizado entre os artistas da Belle Époque porque “era uma forma de sair
dos conceitos morais e sociais impostos pelo governo” (adorei isso).
Um último fato interessante, é
que no auge do Império Romano, era tradição que os Corredores de Biga (uma
versão de fórmula 1 mais antiga e mais perigosa) tomassem uma dose antes da
competição para lembrar que “a vitória também tinha seu lado amargo”, porém,
quem sentiu seu lado amargor e nada poético foi o meu namorado, que preferiu
ser um cavalheiro e tomar no meu lugar, evitando que eu ficasse doida logo na
largada.
Depois de uma dose de outra
bebida mais leve, começaram a me apresentar o ambiente. Nas mesinhas do lado
externo já havia umas três moças, um casal mais adiante e mais outro grupinho
na mesa ao lado deles.
Me explicaram que da porta
principal para dentro não poderia ser usado celular. Entrei por um curto corredor
e cheguei no salão principal, nem grande demais e nem pequeno, a direita um
bar, a frente um palco grande o suficiente para dois pole dances e espaço do
DJ. Luzes escuras e coloridas como numa boate comum, também tinha mais mesinhas
de bar e uma mesa de sinuca mais à esquerda, na qual alguém (que não me
recordo) me cochichou que os anfitriões já estrelaram uma transa ali em cima e aos
olhos de seus convidados (como eu perdi isso?).
A casa tem vários quartos com
uma cama no meio e sem porta, apenas um é privativo e só pode ficar lá dentro
por 30 minutos sem que ninguém entre sem permissão, nos demais é liberado o
acesso para assistir, só não pode subir na cama sem permissão. Há um espaço com
uma banheira enorme também e um quartinho onde pode prender o parceiro (a), se
for o caso.
Pegamos as bebidas e ficamos numa
das mesas em pé dançando e bebendo... em algum momento o anfitrião veio no meu
ouvido me perguntar se eu topava subir no palco para dançar com a sua esposa,
mas nessa hora a bebida ainda não tinha surtido nenhum efeito no meu cérebro,
então fiquei tímida e recusei. Preferi observar.
Depois de poucas horas e muitas Heineken,
eu já estava mais soltinha e me recordo de estar próximo ao palco, quando a
amiga do meu namorado veio me perguntar se eu liberava o pirulito dele para
as garotas chuparem, meu lado voyeur pensou mais rápido do que meu ladinho
ciumenta e respondeu urgente: Claro!
E sob meus olhos (que até
brilharam), desabotoaram sua calça, colocaram o garotão para fora e o
abocanharam como lobas famintas na caça. Uma de cada vez. O bonitão se
divertiu, lógico. Jogou sua cabeça para trás e curtiu as bocas esfomeadas no
seu pau.
Em outro momento, a DJ da noite,
que estava numa combinação shortinho com suspensórios e topless, desceu do
palco e veio interagir com os reles mortais. Passou por nós e imediatamente a
amiga do meu namorado aproveitou o momento e perguntou: “ele pode dar um tapa
na sua bunda?”. A DJ permitiu e acho que se arrependeu no mesmo instante,
porque foi ô tapa!
Não vi a noite passar, não vi os
casais transando nos quartos porque quando a amiga dele me chamou para ir ver,
tinha um casal num quarto e já tinham terminado, mas um outro casal se pegaram
num cantinho do chão ali mesmo na parte da boate.
Num determinado momento da noite
eu já estava bem solta e a casa já um pouco vazia, subi no palco, com um
pirulito que não sei de onde saiu, dancei sensualmente para o meu namorado e para
quem mais estava ao redor.
Devia ser quase umas cinco da
manhã quando voltamos para área externa e não sei também de quem foi a ideia,
mas eu gritei: pissscina e puft... pulei, ainda bem que uma parte do meu
cérebro estava atenta e colocou a bolsa na cadeira antes do pulo. Namorado,
amigos e a sua chupadora oficial também pularam em seguida. Ah, sim... uma das
meninas ficou bem animada para o lado dele. Beijou, quase arrancou seu lábio
fora e não deixava seu pau sossegado.
Quando me dei conta, começou
amanhecer e agora eu nadava nua na piscina e a minha única preocupação era se
meu rímel tinha borrado. Daí que percebi que a chupadora ainda não tinha saído
do lado dele... aquilo começou a me irritar, até ele já estava irritado, mas a
garota estava muito bêbada e com bêbado não se discute.
Deixei ele brincar com quem ele
quisesse, só não podia transar sem camisinha, obviamente, mas ele não me
liberou para usufruir de outros brinquedinhos no parque, embora houvesse alguns
caras doidos para brincar comigo.
Muito egoísta esse namorado!
Na próxima, ou todo mundo se
diverte ou ninguém brinca! haha
Curiosidades
Apesar de toda a luxúria que
envolve o lugar, a putaria é organizada. Há regras na casa e uma vez
descumprida, a pessoa é convidada a se retirar. Ninguém toca em ninguém sem
permissão!
O que é muito legal, pois na
balada comum, às vezes a gente é apalpada sem saber de onde vem tantas mãos.
Os anfitriões estavam super
presentes, a anfitriã dançou e interagiu também com a galera e o seu marido
sempre atento a tudo. Os funcionários muito simpáticos e educados, não se sente
olhar julgador de ninguém lá dentro, é de fato, um ambiente muito agradável,
sensual e o clima de sexo por todo o lugar. Os olhares excitados é um tempero a
mais, porque ali pode! É libertador!
Sobre Valores: Nessa noite o tema
era um esquenta de carnaval, o casal custou R$ 150,00. Para os moços solteiros
a brincadeira saiu por 250,00 e para as moças também solteiras a entrada foi
free.
**Ir com casal não significa que
vai necessariamente trocar;
**E ir solteiro também não é
garantia de pegar alguém, tudo depende de como as coisas podem rolar.
E claro que eu volto para mais
noites como aquela, já chamei todas as minhas amigas, se depender de mim, todo
mundo vai para putaria! Rsrsrs
Nome da casa: Fire Club
Instagram: @fireclubswing
Endereço: Bairro Shangri-la, Rua 06 n° 132
Crédito da imagem: Fire Club
Dúvidas?
Deixe aqui nos comentários que
respondo.
Beijos
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