Doce Novembro



"Vem então, rapidinho", foi a mensagem que enviei às 23:08 numa quarta-feira em Novembro. Depois de uma série de mensagens do tipo "quero, mas não devo/posso", joguei a toalha  e decidi arriscar: Vem então, rapidinho, e ele disse "Sabe que tudo que vc me pede eu faço, né?" Embora eu saiba que não estou com essa bola toda, é bom fingir, de vez em quando, que estou.

Vinte e seis minutos depois, ele envia: Cheguei. 

Dou uma olhada para minha roupa, e não estou com a mais adequada para a ocasião, mas também não quero deixá-lo esperando, então, com um short preto folgadinho de academia e nada por baixo, um top com um pouco de decote, coloco um chinelo e desço. 

Abro a porta do carro e o revejo depois de seis dias. Embora meio que pareça uma rotina semanal, é sempre uma novidade curiosa revê-lo. Depois de uns cumprimentos "Oi, como você está?" sempre um pouco tímidos, a gente se beija, e daí para frente é como álcool e fósforo, pega fogo muito rápido. 

Em minutos já estou dando um jeito de sentar no seu colo, encontrando espaço entre volante e banco, me aperto e me encaixo, sento no seu pau, já bem duro, e entre beijos e apertos eu me esfrego no seu corpo para sentir ainda mais, mas as limitações do espaço e a transparência do vidro não nos permite muitas performances. 

Então me levanto, sento de novo no banco do passageiro com o corpo voltado para ele, agarro seu pau firmemente com a mão, se não vamos gozar de um jeito, vamos de outro, e levo o para a minha boca, e com movimentos de vai e vem, sentindo ele ir fundo na minha garganta, e passando suavemente sua cabeça no céu da minha boca. Passo a língua devagar pela cabeça indo daquela linha fina até quase embaixo, volto de novo com todo ele saindo e voltando entre meus lábios, sentindo suas veias pulsarem e sua respiração lenta e quase controlada. 

Estava decidida a fazê-lo gozar na minha boca e ansiava sentir o seu gosto quando explodisse em prazer. Com as suas mãos segurando meus fios de cabelo cobre, no contínuo movimento de vai e vem, sentindo cada entrada deliciosa do seu pau na minha boca, senti sua respiração mudar e seu pau encher minha garganta num gozo muito gostoso, que engoli por inteiro, com satisfação, até o fim.







 

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