Enquanto professora sempre fui muito profissional, mas não conseguia deixar de ser um pouco levada. Me sentia sensual e isso refletia nas minhas roupas justas e nos meus saltos altos. Para não dar espaço aos acadêmicos para brincadeiras, mantinha um ar de séria, mas sempre que podia dava uns olhares mais levados para alguns garotos. Era divertido brincar com suas imaginações.
Certa vez, encerrava mais uma aula, a última da noite. Enquanto me despeço da turma e organizo meu material em cima da mesa, um aluno do tipo "nerd gostosinho", se aproxima e pergunta se pode ficar para tirar algumas dúvidas.
Olho para ele com uma cara do tipo "tá de sacanagem comigo?", e percebendo minha frustração de ficar ali numa sexta-feira, argumenta:
- Desculpa, professora, mas precisarei faltar na semana seguinte por causa do trabalho, então, não terei outra oportunidade.
Respiro fundo, lembro que sou profissional, e respondo:
- Tudo bem, senta aí e vamos lá tirar essas duvidas. Qual a primeira pergunta?
- Me explica de novo o que é um Conto?
- Não prestou atenção na aula, meu bem? Em que estava sua atenção? - então ele me olha de cima a baixo com olhar de fome.
Eu caminho até ele olhando fixo nos seus olhos e explico:
- Conto é um gênero discursivo, ou seja, um modelo de texto. Se define como conto porque é um texto conciso, sendo menor que um romance ou uma novela, tem apenas um clímax, é sempre ficcional porque narra uma história da fantasia e imaginação. Logo, um conto erótico por exemplo, deveria ser baseado numa história de ficção, embora não seja usado dessa forma.
A atenção do nerd estava toda concentrada na minha boca e nos meus seios. Vestida numa camisa branca justa que deixava um decote discreto, uma saia colada no corpo marcando minha cintura e de medida até o joelho, um sapato de bico fino altíssimo, os cabelos presos num rabo de cavalo e uma armação de óculos.
Ainda na sua frente, coloquei a ponta dos meus sapatos no meio das suas pernas, apoiada no assento da cadeira e levantei um zíper invisível na lateral da minha saia, ergui a barra um pouco e sentei no seu colo. Senti seu pau duro e dei uma leve rebolada para sentir-lo esfregando sobre a minha calcinha. Passei as minhas mãos pelo seu pescoço e me aproximei do seu ouvido, dizendo:
- Esse tipo de texto pode se parecer com uma crônica, lenda ou parábola. Entendeu agora?
Nesse momento, ele já não presta muita atenção no que estou a lhe dizer, apenas ouço alguns sussurros "anran, entendi tudo".
Levanto do seu colo, desabotoo sua calça e busco seu pau, abro imensamente a minha boca e desço até a sua base para depois subir devagarinho e brincar na sua cabeça. Brinco com a minha língua ali e o abocanho novamente. Suas mãos seguram meu rabo de cavalo e implora para eu não parar...
.......
A história acima tem a finalidade de demonstrar o que é um conto: uma fantasia, assim como contos de fadas, contos de terror, e, obviamente os eróticos.
Tá, eu sei que para alguns adultos é o mesmo contar para uma criança que não existe papai noel. Sorry.
Por que estou escrevendo isso?
Tem vindo sempre alguém comentar comigo sobre os contos eróticos publicados em Pervertida, disponível na Amazon, e me recordei que a primeira vez que titulei um texto aqui como Conto Erótico porque de fato era, também interpretaram como algo real. E juro que as minhas intenções foram boas. O título Conto Erótico era justamente para deixar claro que era uma história fictícia.
Nesse post aqui inclusive, comentei: "Quase todos os contos descritos são fantasias minhas, no entanto, um desses aconteceu de verdade. No local que eu menciono (lugar público), a pessoa e da mesma forma narrada. Só não vou contar ainda qual."
Então, espero que com essa "aulinha" da teacher ruiva aqui, esclarecemos o que é fantasia do que é real.
Beijos
Nina
Muito bom! Gostei de te ler! :)))
ResponderExcluirBeijinhos molhados :)))
Thanks dear! Volte sempre!
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