18/08/2018

Olha que legal essa data de hoje, e daqui a exatamente dez dias eu faço aniversário, 28/08/2018. São muitos oitos, né? O oito é o símbolo do infinito e ... comecei a viajar muito nessa postagem.


Fazer aniversário é um martírio. Penso, "legal, mais um ano viva" e por outro lado é "nossa, tô ficando velha". Acho que com todo mundo é assim. O ano passado programei uma festinha, faríamos uma pequena feijoada e teríamos uma roda de samba, mas aí um casal de amigos decidiram fazer aquele barraco um fim de semana antes, enquanto estávamos num pesqueiro, e aí perdi  a vontade. Acontece, né?!

Esse ano não tenho planos, e não pretendo fazer nenhuma festinha. Quero apenas sentar na cafeteria e pedir meu cappuccino favorito enquanto rabisco alguma coisa.

Esse ano eu achei que seria um ano de grandes mudanças na minha vida. Eu estava errada. Era um ano para tomar decisões. Quando se tem filhos, ou no meu caso, uma única filha, a gente coloca eles em primeiro lugar na vida, e eu faço isso desde que soube da sua existência. Hoje eu me questiono até onde devo colocar os dela e limitar os meus. Mães tem uma tendência de achar que os filhos nunca estão prontos para nada. Deve ser porque a gente quer se sentir importante ou porque não queremos vê-los sofrer com as mudanças. 

Por outro lado, a nossa idade chega e a velhice também. Esperar eles crescerem para poder cuidar da própria vida do jeito que bem entender parece o mais correto, mas seria o mais justo? E o que é justo quando somos pais? No fim das contas, a gente tem que fazer o melhor para eles sem esperar gratidão por isso, afinal, é a nossa responsabilidade. 

Tudo isso para dizer que... vem mudanças por aí, necessárias, mas por hora, quero só curtir o meu mês!

Beijos
Nina!


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