Os dois caminhos de uma "viagem"

Provavelmente muitos de vocês já devem saber da existência de um livro que se chama O Pequeno Príncipe, foi escrito em 1943 pelo escritor, ilustrador e também piloto francês Antoine de Saint Exupéry, Recentemente, minha filha que precisa entregar um trabalhinho sobre a obra, pena para conseguir entender a leitura, porque por mais que pareça um livro infantil, é uma narração muito filosófica sobre amizade, amor, lealdade, que uma criança de dez talvez não tenha tanta facilidade para entender.

O Pequeno príncipe viaja pelos planetas, faz amizade com uma rosa e questiona o universo o tempo todo. Diante da dificuldade da minha filha e ansiedade para terminar logo, expliquei para ela que tinha dois caminhos: ou se tortura durante o processo de leitura até o fim, ou vai curtindo cada parte da história, imaginando que ela faz parte da narração ou algo do tipo, dessa forma se distrai e quando perceber já está no final.

No sexo não é diferente. Principalmente para casais que já estão juntos há muito tempo. A "viagem" do sexo que no início era cheio de charme, provocações mútuas, aventuras sexuais em público, dentro do carro e outras fantasias vão se esgotando. E o que antes poderia ser chamado de "viagem de primeira classe", agora não passa de uma viagem torturante de "busão" que você não vê a hora de "chegar". 

Sempre existem dois caminhos. 

Mesmo o sexo de muitos anos pode voltar a ser uma experiência prazerosa se você optar por recordar quais era os caminhos ou os motivos que faziam o casal transar feito coelhos. As mesmas pessoas estão ali, talvez com alguns aspectos físicos modificados, talvez mais cansados, mas estão ali. É só uma questão de se redescobrir e voltar a aproveitar a viagem.

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P.S: 4º post de 365 dias que me desafiei a partir do dia 28/08
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Beijos, 
Nina


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