Aquele atendimento que deu tudo errado

Essa semana eu tive o desprazer de atender um sujeito que veio no whatsapp logo com o papo "eu não gostaria que fosse um atendimento mecânico". Embora eu já conhecendo esse perfil de homem, fui lá atender e ver qual era.

Não estava. Assim que pisei na suíte, enquanto ele fechava a garagem, fui até a mesa e coloquei a minha bolsa, me virei para encontra-lo de frente e cumprimentá-lo que normalmente é um beijo no rosto, normal, como as pessoas normais se apresentam, mas ele já veio com as mãos aceleradinhas na barra do meu vestido. Esse é o tipo de coisa que homens sem um pingo de bom senso acha que pode fazer porque está pagando. 

Daí o sujeito que não queria um atendimento "mecânico" tem esse tipo de postura quando a acompanhante entra no quarto. Só isso já explica o porquê do pedido dele. Um chato, não tem definição melhor. 

Mas ok, faço uma cara de "calma aí mocinho", respiro fundo, me sento na cama e o convido para sentar e trocarmos algumas informações. Ele enrolado apenas numa toalha, guarde essa informação.

Para desenvolvermos assuntos, comento sobre a sua foto e sua aparência real, embora ele tenha 36 anos aparenta ter menos e explico porque peço foto. Não curto atendimento com homens muito novos e também prefiro não atender homens acima de 70 anos (penso que se ele enfarta no quarto, o que eu faço? 'Tá, Nina, mas um de 40 também pode enfartar'. ok... concordo, mas essa é a minha desculpa para esconder um trauma de abuso na infância). 

Outro motivo é a falta de higiene íntima dessa geração anterior que tem pelos pubianos a ponto de fazer trancinhas. E conversando com o cliente ainda sentada na cama, falo exatamente isso, detesto pelos enormes. Ah, eu também disse que não curto novinhos porque eles acham que precisam meter da hora que eu entro no quarto até a hora de encerrar o atendimento. 

Bom, acontece que na hora de tirar a toalha do moço ele estava exatamente como os idosos que critiquei (risos, muitos muitos risos). 

Tentei ignorar a zona atlântica, mas ficou óbvio que o cara ficou extremamente desconfortável, ainda que ele elogiasse o sexo oral, que não deu para explorar muita coisa devido a mata virgem (mais risos... tá, parei). 

Coloquei camisinha nele, sentei, cavalguei, de frente, de costas, de quatro e obviamente ele não gozou porque provavelmente estava tenso com todas as minhas falas (e não me arrependo, diga-se de passagem). 

O encontro tinha tudo para ser agradável, mas foi tudo péssimo e um comentário bem cretino da minha parte: ainda bem que eu recebo para isso e não saio de um quarto de motel frustrada como muitas mulheres que tem encontros decepcionantes. 

Imagina se isso é um encontro do Tinder? E olha que nesse departamento também tenho péssima experiência, mas eu só me permito errar uma vez nesse sistema. Foi uma única decepção para nunca mais. 

Voltando a origem do post, um encontro só é um bom encontro se cada um faz a sua tarefa de casa: leia o perfil completo da garota, isso evita muitos transtornos. Acredite!

E se for um encontro comigo, que aliás, estou nos últimos até o mês que vem (esclarecendo: eu iria encerrar os atendimentos para novos clientes em janeiro e ficar atendendo só os clientes antigos, mas por situações pessoais, não precisei e decidi manter até abril porque é quando completo quatro anos, como eu disse lá em cima, mas confesso que já estou bastante desgastada, não vendo a hora de encerrar definitivamente), apenas relaxe e me deixe fazer meu trabalho porque o farei da melhor forma possível se eu encontrar abertura para isso!

P.S. sei que vocês estão com saudades dos contos antigos com muito sexo gostoso, mas calma.. volto logo para contar mais.

beijos

com amor,

Nina