Meu primeiro encontro com o Dr. B me lembra muito um filme antigo onde os protagonistas estão imersos, perdidos em alguma reflexão ou na curiosidade de descobrir quem é a pessoa sentada do outro lado a sua frente. Havia pouca luz no quarto e ainda assim a energia era boa.
Naquele dia eu estava totalmente introspectiva, um sábado a tarde que raramente agendo atendimento, mas a sua foto de perfil revelava uma biblioteca ao fundo da imagem e isso me deixou curiosa para conhecê-lo.
Os frequentadores daqui bem sabem que tenho uma queda por intelectualidade e o Dr. B conseguiu revelar isso de uma forma muito sútil e muito educado na sua mensagem de abordagem.
Mais tarde, quando entrava na suíte, depois de deixar bolsa e afins na mesa, o cumprimentei e sentei na cama próximo a cabeceira, ele sentou na cadeira de frente pra mim e começamos a interação por ali.
Logo percebi que daria para passar horas conversando, aliás, mais do que extrapolamos do meu tempo, Dr. B. não me parece fazer o gênero botequeiro, mas é dessas pessoas para sentar numa mesa de bar no Happy Hour e só sair quando o garçom expulsar, .
Tivemos um segundo encontro naquela mesma semana, mas tive vontade de falar dele só depois do terceiro.
Nesse, talvez por causa do ambiente que não era mais um quarto de motel, senti ele mais tímido, acuado, humilde (😁), cá entre nós eu gostei, acho que tenho umas fases sadomasoquista, mas o fato dele estar fora da sua zona de conforto e ainda assim se manter um gentleman, me "tocou".
Aliás, tocar é algo que ele faz muito bem por sinal. Tem uma pele e uma pegada gostosa, um corpo naturalmente mais quente que os reles mortais. Sinto que ainda há muito que se explorar.
Não sei se foi a delicadeza do gesto de me trazer um livro que comentamos nos encontros anteriores, ou da intimidade que vai se acumulando na cama e nas conversas que antecedem o sexo que senti Dr. B mais próximo no último encontro.
Não de um jeito romântico e nem nível best friends, apenas íntimo.
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