Como cheesecake


Gosto de séries, das curtas, porque não tenho paciência para ver um monte, mas sendo comédia, assisto a vida inteira. É assim com Friends. Uma das cenas que nunca esqueço é uma em que Rachel (personagem da Jennifer Aniston) e Chandler (Matthew Perry) roubam um Cheesecake da vizinha, dividem o pedaço e no meio do caminho, Rachel deixa cair o dela sem querer e o pedaço dele vira disputa até cair no chão também. Os dois se abaixam e começam a “cavoucar” os pedacinhos que ainda davam para salvar. Estou contando isso porque tive que ir procurar o bendito doce para experimentar para ver o quanto realmente era bom, desde então, é um dos meus preferidos.
Falando em comida, um cliente nessa semana chegou ao meu encontro com um pacote de comida japonesa. Costumo dizer que isso é melhor que declaração de amor. Embora, declaração não fosse o objetivo daquele encontro.
                - Nina, quero te conhecer, vamos tomar um café?
Café é como água para mim, importantíssimo para o meu dia, no entanto na falta de tempo, ele marcou um horário. Nos encontramos à noite, passamos um longo tempo conversando discutindo algumas ideias sobre meus conteúdos. Durante aquele momento, uma dúvida se instalou na minha cabeça. Ele estava ali como cliente ou só para conversar? Normalmente eu sei por qual caminho direcionar, mas naquele dia fiquei confusa e embora as conversas sobre outros temas fluíssem, foi um momento embaraçoso que felizmente não durou muito.

E é aqui que começa minha analogia com o Cheesecake. Tem coisas que só se descobre o quanto é bom depois de experimentar. Com a boca dele não foi diferente, sabia usar muito bem a língua.
Os beijos se intensificaram e logo ele estava em outros lábios. Foi experimentando aos poucos como quem prova um tempero desconhecido. Gostou, e como se pegasse uma colher para rapar a panela, chupou, sugou e lambeu tudo o que tinha direito. Retribui a brincadeira e encerramos aquela noite, ambos gozados!


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