NINA, ENSINA MINHA ESPOSA A FAZER SEXO ORAL?

Essa semana fui atender um cliente pela terceira vez. Um engenheiro, tranquilo, objetivo e fogoso. Dono de um Senhor Pau! Depois dos tramites normais de "Oi, tudo bem e você?", ele já pede para tirar a minha roupa. 

Nus, ele me pede de novo: "me chupa, Nina?". Não que não fosse esse o objetivo da minha boca que estava a caminho e nem que eu tenha demorado para isso, só para constar, para que meus leitores não ache que o sou uma enrolona (hahaha), mas o bonitão estava à flor da pele dessa vez e tinha urgências!!

Como eu sou uma boa menina com homens educados, desço e começo a festinha de língua por toda a sua avidez ereta, virilha, glande... e os sons após essa farra lingual são sempre os mesmos: "ohh Nina, que boca... aaaaaahhh". 

O que eu ouço em seguida não me parece ser a primeira vez, mas dessa vez soou desesperado: "Nina, pelo amor de Deus, ensina minha esposa a fazer sexo oral?".

Oi? 

Tá, tudo bem, não foi surpresa nenhuma ouvir isso e tal frase me leva a diversos caminhos de reflexão. A segunda frase que eu ouço depois dessa, também não é nenhuma surpresa. Sempre após um elogio, os gajos perguntam:

"Nina, você fazia isso no seu ex marido?". Depois de uma gargalhada, a minha resposta é sempre a mesma:

"Provavelmente não, porque se fizesse talvez eu estaria casada ainda hoje", hahahaha. 

Essa é uma curiosidade de muitos homens, aliás, e eu fico impressionada porque isso me leva a pensar que ainda que um casamento seja muito ruim, talvez uma mulher boa na cama e ativamente sexual salve o relacionamento. É isso mesmo produção? Qual a opinião de vocês leitores em relação a isso? Sexo bom salva um casamento?

Bom, o meu não foi salvo até porque a nossa vida sexual já tinha ido pelo ralo muito antes da separação. Foi sempre ruim? Claro que não. 

No namoro fazíamos muitas estripulias, eu gostava de sexo desde sempre, mas a maternidade, o casamento e inúmeras outras razões me broxaram ao longo do processo do matrimônio. Nós nos perdemos nesse caminho, acredito que não tínhamos maturidade para lidar com essa questão naquela época e isso resultou nas diversas traições dele como também na minha pulada de cerca para a bissexualidade. Um caminho que eu achava sem ser volta e o afastei na cama por um bom período. 

O mais engraçado é que depois do meu envolvimento com mulheres é que eu tive certeza que meu lance era homem. Ainda curto me relacionar sexualmente com mulheres, é delicioso, mas eu no papel de ativa. No geral, uma mulher para me ganhar na cama tem que ser muito dominadora, que aliás, há uma única, que ainda não mencionei aqui no blog, a Dra. L, sabe fazê-lo muito bem, mas é assunto para outro post. 

Voltando ao engenheiro dotado, ele me perguntou se numa ocasião futura eu sairia com ele e a esposa. Logicamente que sim, mas como fazer ela entender que aquilo é uma aula de sexo oral? Delicado né?

Não sei e penso que essa seja uma questão delicada em qualquer relacionamento que não haja prazer no sexo oral do parceiro (a). 

Pensarei num curso de sexo oral, de verdade, mas por hora, vou deixar uma dica como sugestão tanto para homens quanto mulheres:

A melhor forma de você tentar melhorar algo em alguém é falando sobre alguma coisa boa que esta pessoa já faz, então, antes de sugerir algo novo ou diferente, faça um elogio primeiro, por exemplo.

Amor, eu adoro a cara de safada que você faz quando me chupa, agora eu queria experimentar você me chupando assim, (e explique a forma que você quer, mais leve ou mais firme) etc. 

Dizer a palavra "Experimentar" faz uma total diferença, SEMPRE, veja bem porque: 

Qualquer pedido sexual fora do comum da vida de vocês pode deixar uma pulga atrás da orelha do parceiro ou da parceira, se aquilo já foi experimentado por você, fazendo ela ou ele pensar que pode ter ocorrido uma traição. 

Então sempre que for sugerir algo novo, diga "vamos experimentar dessa forma?". 

Me lembro de uma situação quando eu tinha dezenove anos e pouquíssima experiência na cama, de sugerir que meu namorado da época me fodesse de um jeito diferente e obviamente ele me perguntou como eu tinha aprendido aquilo: "Li numa revista" - respondi - hahahahaha... #sqn.

No mais, sobre meu encontro, o de praxe: fodemos muito e ele gozou lindamente!

Não esquece de deixar sua opinião aqui nos comentários, mesmo que anonimamente. Beijos!

Nina




CONVERSATION

8 comentários:

  1. Primeiramente quero encher de elogios a sua foto, pq alem de saber usar muito bem, a sua boca eh linda, teu sorriso então nem se fala...

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  2. Só tenho uma coisa a dizer, “sabedoria é para poucos” kkkkkk

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  3. Agora gerou a curiosidade com a tal Dra L. Pensamento fugiu no mundo aqui.

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  4. Nina, diferentemente, mas longe de querer confrontá-la, penso que existe um momento/ato que nunca deva ser preciso ser discutido, analisado, colocado regras, definida uma didática: cama/sexo. Qdo isso - a necessidade de DR, precisa acontecer, o tesão acaba, pois esse ato tem que ser espontâneo; ou se sabe ou não se sabe e precisa aprender, não é matemático, mas quimico. Eis modesta opinião jurássica de um homem de pau grosso e envolvido por veias engrossadas pelo tempo, e que hora dessas há de se deixar comer por vc...

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    1. Obrigada pela delicadeza em "longe de querer confrontá-la", porém, embora eu não goste de confronto, mas gosto da discussão e de argumentos coerentes. Vamos lá: primeiramente penso que não se pode levar a questão como uma DR, não é uma briga, não é uma discussão e DR tem por sua natureza essa significância implícita de briga.Sobre a sua argumentação de que "precisa ser expontanea", também penso que a expontanealidade masculina não é de fato expontâneo, homens aprendem a fazer sexo num prostíbulo ou em canais pornográfico e ambos estão sustentados no próprio desejo masculino e não no da parceira. Claro que não é a regra, mas é com certeza uma maioria. Sua própria fala nesse comentário expoe isso: "homem de pau grosso e envolvido por veias engrossadas", não é a ferramenta que nos importa, é a forma como vocês vão usá-las. Então, longe de confrontá-lo também e vamos levar isso como uma troca de opinião enriquecedora entre nós, que, relações sexuais não se baseia só em química, é preciso melhora-lá ao longa da vida, estudá-la como você se dedicaria a qualquer outro hobby. A química aparece no caminho, mas antes disso, e não quer dizer que seja sempre, mas quando necessário, precisamos ser "manuais de instrução".

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