Se você me acompanha daqui do blog ou rede social, sabe que nunca uso a expressão popular "na força do ódio", pois é uma emoção muito negativa que evito sentir ou dizer, então vamos combinar que usarei aqui como exceção, por falta de uma expressão melhor, combinado?
Dito isso, meu último cliente me deu tanta canseira psicológica que não consigo encontrar agora uma frase melhor. O que posso adiantar desse atendimento, é que descobri um novo gatilho para sentar em sujeitos que me irritam, então foi um sexo na base da força do ódio mesmo.
A chateação começou no whatsapp, mas eu costumo separar chatos de mal educados, esse último não atendo de forma alguma, os chatos dou uma chance dependendo do nível da chatice.
Esse se dividia entre chatice e meio babação, estava difícil identificar (hahaha), então agendei.
Não vou entrar em detalhes das conversas para não correr o risco dele se identificar aqui, o objetivo desse texto não é promover o mal estar do sujeito, apesar de merecer.
Mas foi interessante observar as minhas emoções a medida que conversávamos, me senti numa montanha russa de sentimentos, hora eu achava ele só um babaca, hora um bobão com baixa autoestima, hora um senhor sabichão desnecessário.
E essas emoções, aos poucos, me colocaram numa posição de desafio. Fiquei curiosa em saber como ele era na cama, além de falar demais. (hahahaha, preciso dizer que me divirto relembrando o momento.
Me questiono se estou me tornando uma sádica... acho que não, mas e bom checar, né?
Ok, leitores, sei que vocês vieram aqui para ver/ler sobre sexo. O chatonildo já tinha me feito sentir raiva e tédio, agora teria que me fazer sentir prazer.
E minha satisfação naquele momento foi vê-lo de boca fechada apenas expressando o prazer no seu rosto e no corpo.
Depois do diálogo monta-russa, achei que sua alavanca não fosse subir, mas subiu bem rápido, diga-se de passagem.Deslizei pelo seu corpo, passei minha língua em muitos lugares, sentei de frente, sentei de costas, gozei com seu pau dentro de mim e um vibrador massageando meu clitóris, ele também gozou.
Saiu daqui com cara de bobão. Poderia ter sido um encontro legal, um bate-papo legal, mas se o humano precisa de autoafirmação... aí é foda.. foda ruim, não do jeito bom.
Mas, como terapeuta que estou a me tornar, analisar o comportamento alheio e o meu e descobrir esse outro gatilho foi significativo!
Bjo,
Nina
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