Sem economia


Três de junho, às vésperas de uma prova de direito econômico, nada direciona minha concentração nos estudos. Logo em Direito Econômico. Ironicamente hoje faz onze meses que um economista consegue toda a minha atenção quando aparece no visor do meu celular com um “hey menina linda, chegou”.
A trinta dias de completar um ano brincando de “namoradinhos”, me preparo psicologicamente para o último encontro. São onze meses de boas conversas, boas risadas e sexo intenso. O sexo é a melhor parte porque temos uma conexão incrível, somos a prova de que quando se tem química em tudo, até papai-mamãe faz as coisas pegarem fogo rápido.
Não tem frescura, nunca. Desde o momento que ele abre a porta do quarto e damos o primeiro beijo, em segundos já estou muito molhada, sem calcinha e sentando no seu pau. As preliminares ficam para a próxima rodada, pois na primeira a fome é tanta que não dá tempo. Enquanto estou em cima dele, penso que desde o momento em que recebo a sua mensagem dizendo que chegou, é ali que eu queria estar, rebolando, sentindo o calor da nossa pele e das nossas bocas que não se desgrudam. Tudo funciona em perfeita harmonia.


Num determinado dia em que ainda não ficava para dormia com ele, levantei e me curvei para pegar minhas roupas que horas atrás ficaram jogadas pelo chão. Com a bunda arrebitada ainda, enquanto separo as peças ele chega por trás com o pau duro novamente, passa seus dedos naquela umidade, acaricia e torna a me penetrar. Coloco minhas mãos apoiando na mesinha, continuo curvada enquanto ele me fode novamente, e fode profundamente. O seu pau na minha buceta é um encaixe perfeito, deleito com cada investida. Toda a minha atenção naquele momento é aproveitar a sensação das suas mãos segurando meus quadris enquanto sua rigidez se afunda mais em mim. Gozar é só o resultado de uma foda incrível que começa muito antes de começarmos. Posso não entender de direito econômico, mas o economista eu tenho na ponta da língua.

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